Todo controle pertence a Cristo

Alguém consegue reverter uma situação já concluída? É possível alterar acontecimentos consumados? A cronologia temporal é imparável. De fato, nenhum de nós dispõe capacidade para inviabilizar algo já ocorrido, seja originado agora, ou há anos passados, independentemente do saldo, seja favorável, que beneficie o coletivo, ou negativo, cujos desdobramentos impactem também de modo generalizado.

Impossível retroceder horas atrás e apagar aquele momento testemunhado. Não existe “programa tecnológico” qualificado para tal possibilidade, nem jamais existirá. O inesperado assola o mundo dia após dia. Vai ao encontro de todas as pessoas, não importa a classe social, o nível de escolaridade. O imprevisto é deflagrado sem comunicados antecedentes, onde situações chegam com ares de “rolo compressor”.

Essa dinâmica frenética da vida, na maioria da vezes, tende a surpreender, chocar, entristecer, produzir as mais incontáveis sensações e sentimentos. A questão não é apenas a ocorrência em si, a tônica majoritária concentra-se diretamente como reagimos aos episódios da vida.

Tentar lidar com a adversidade inesperada na “força do braço” natural é o mesmo que ousar nadar numa piscina vazia. Probabilidade zero. Ou seja, sem a presença gloriosa do Rei Jesus, sem a força indestrutível dEle, ninguém consegue mover-se para outra margem com segurança.

Não há como controlar o que sucedeu, mas, paralelamente a essa mesma incapacidade de impedir a chegada de uma circunstância inédita contraditória, é possível, sim, ser capaz de deixar ser trabalhado por Deus nesse novo processo, sob a perspectiva dEle, onde a nossa limitação humana não ocupa espaço, pois a soberania de tudo permanece imutável nEle.

Cristo não é abalado por coisa alguma, jamais é pêgo de surpresa, nunca se frustra, se decepciona. Ele é a própria regência santa do universo. Ele é a própria onisciência, onipresença, onipotência. Em Jesus, e somente no Altíssimo, nós, os pequenos e limitados, somos qualificados a percorrer na direção da fé inabalável, haja o que houver, contudo, o crucial é saber se cada coração anseia fundamentar a existência na confiança no único detentor do poderio eterno.

No sábado, 14 de novembro, enquanto eu orava no meu lugar secreto aos pés do Rei Jesus, buscando me render diante da Sua majestade santa em adoração, Deus Pai disse a mim: Bárbara, no lugar do pecado, Deus tem perdão. No lugar da distância para com ele, Deus tem reconciliação em Cristo. No lugar da desobediência, Deus tem convencimento do Espírito Santo para conduzir a satisfação de honrá- lo.

No lugar da morte espiritual, Deus tem vida abundante aqui e eterna. No lugar do caráter focado no eu, errante nas iniquidades, Deus tem transformação genuína pela santidade de Cristo. No lugar do sofrimento eterno, Deus tem salvação eterna no Senhor Jesus. No lugar da vergonha, Deus tem dupla honra. No lugar da decepção, Deus tem cura. No lugar do trauma, Deus tem restauração. No lugar das incapacidades, Deus faz tudo possível.

A grandeza do Rei Jesus ultrapassa qualquer adversidade. Jesus mantém tudo controlado no trono de glória. Todo aquele que for ao encontro do Mestre, e permanecer refugiado nos Seus braços seguros, com a vida dedicada em servi-lo, há de usufruir o tesouro inabalável que ele é.

Após a ressurreição, o Senhor Jesus encontrou os discípulos, e bradou a eles:

“E os onze discípulos partiram para a Galiléia, para o monte que Jesus lhes tinha designado. E, quando o viram, o adoraram; mas alguns duvidaram. E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém”. Mateus 28: 16-20

Bárbara Rebouças

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