Jesus, a razão do natal

Às vésperas da maior festa inserida no calendário cristão, o Natal traz a graça de Deus revelada em Cristo, o caminho em que temos o livre acesso para obter completa sustentabilidade, principalmente numa época como esta vivida por ricos e pobres, cultos e iletrados, quando a pandemia mundial reforça que não há superioridade entre nenhum de nós. Somos todos vasos de barro, pessoas necessitadas da graça de Deus.

A chegada de Jesus Cristo à terra é a razão comemorada no Natal. Portanto, seu misericordioso nascimento, sua morte sacrificial na cruz, num ato extremo de amor por nós, pois ninguém poderia pagar o incalculável preço pelos nossos pecados, e sua ressurreição soberana são nossos maiores presentes eternos.

O Filho de Deus, o próprio Verbo da Criação veio na condição de homem, na forma do mais humilde servo, a ponto de iguala-se a nós, mesmo sendo totalmente santo, todo poderoso. O Bom Pastor, o resgatador das ovelhas perdidas, pecadoras e doentes, ou seja, você e eu, se fez uma ovelha muda conduzida ao matadouro na cruz do calvário.

Nenhuma outra ovelha padeceu feito Cristo, o Cordeiro perfeito imolado de Deus, que arranca os pecados do mundo sobre todos que a Ele entregam-se sinceramente. Jesus foi a ovelha que não teve onde reclinar a cabeça, apesar de ser o Dono do universo.

Jesus foi a ovelha perseguida, desprezada, escarnecida, traída, presa, cuspida, esbofeteada, pisada, humilhada, envergonhada. Jesus foi a ovelha brutalmente açoitada, tendo o corpo inteiro dilacerado, moído por graves e cruéis ferimentos.

Jesus foi a ovelha que recebeu dezenas de chibatadas com uma arma chamada azorague, na qual a ponta de cada uma das 12 tiras de couro haviam ossos de animais quebrados. Para cada chicotada que Jesus recebeu, 12 terríveis feridas abriram-se em seu corpo. Foram 39 golpes desferidos em Jesus, todos perfuraram ao Rei da glória, ao Senhor da eternidade. Ou seja, 39 multiplicado por 12 equivale a 468 chagas abertas, com a carne viva exposta no corpo do Filho do Deus vivo e verdadeiro.

Jesus foi a ovelha que recebeu a coroa de espinhos fincada na cabeça. Jesus foi a ovelha que percorreu a via dolorosa carregando a dura cruz. Jesus foi a ovelha crucificada nos pés e nas mãos. O castigo é exclusivamente nosso, mas ele carregou suportando até a consumação cruel da sua morte. Jesus foi a ovelha indefesa, inocente, mas levou sobre si as sentenças condenatórias de todos nós.

Jesus foi a única ovelha que poderia ter esquivado-se dos brutais martírios, flagelos e degradantes sofrimentos, mas os cumpriu em obediência ao Pai Celestial. Foi a ovelha pura, mas ele recebeu as culpas por todos os nossos desvios e iniquidades. Foi a ovelha que esvaziou- se de tudo que ele é em sua glória eterna, escolheu padecer as ofensas com o propósito de salvar- nos.

Jesus literalmente nasceu para morrer por amor a nós. Ele chegou numa manjedoura e deu o último suspiro numa cruz, a expressão definitiva de sua entrega graciosa. Cristo ouviu dos homens que não havia lugar para ele nascer, sendo posto na manjedoura junto aos animais. O mesmo glorioso Cristo bradou “Tetelestai”, isto é, está consumado o plano justificador na rude cruz.

Sim, o Natal é Cristo, mas nós somos a causa dEle ter vindo ao mundo, nós é que ganhamos o presente, a graça, a dádiva da salvação, quando reconhecemos e recebemos seu grandioso ato redentor por nós no instante que decidimos ser resgatados por Jesus e reconciliados ao Deus Pai.

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. João 3:16

Bárbara Rebouças

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