Manual de boas maneiras e etiqueta Gonzaga Chedid
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“Este manual foi elaborado, visando pessoas que apreciam, o bem viver na sociedade, no trabalho e no lar”.

Introdução:

Boas Maneiras, é a essência da boa educação.
Um bom relacionamento depende, e muito, do nosso comportamento social.
Há uma gama imensa de normas a seguir:

* Devemos ser corteses em sociedade e no lar.
* Há fórmulas de cumprimentar e conviver.
* Não queremos ser amigos de todos, guardamos este sentimento para aqueles que temos afinidades.
* Ser franco demais é errado.

A franqueza é a maneira mais fácil e certa de ser desagradável.

* Guardamos a franqueza para os íntimos, mas espere que a pessoa lhe peça opiniões sinceras.

A cortesia causa prazer e não nos compromete, mas não devemos exagerar.
Quando se é cortês e amável a nossa presença só causará prazer.

Exemplo: ” Obrigado, desculpem-me, por favor”. Outro exemplo, ceder a cadeira para uma senhora, etc…

Algumas normas de BOAS MANEIRAS:

No Automóvel: – se é o homem quem dirige, a mulher senta a seu lado, o outro a direita.

No Táxi: – a senhoras sentam ao lado esquerdo e o homem a direita. Sabemos de antemão que é o
cavalheiro quem abre a porta para as senhoras entrarem e saírem.

Guarda-Chuva: – é o abrigo contra o mau tempo, nunca uma arma de guerra. Como para o homem é sempre
de cabo curvo, deve ser dependurado no braço esquerdo ou seguro no direito, sem que sua ponteira agrida o próximo.

Escada: – sempre o homem sobe a frente ou a senhora a seu lado na descida, o contrário é o exigido.
Para uma senhora idosa o homem deve procurar ajudar, mas sem melindrá-la. Há pessoas idosas que detestam ser ajudadas.

Gesticular: – gestos são permitidos, mas discretamente para dar ênfase a uma palestra.

Apontar: – não aponte, só quando é absolutamente necessário, mas tome cuidado para não esbarrar em
outra pessoa.
Telefone: – é o empregado mais solícito e rápido que a era moderna nos proporcionou. Ele deve ser
usado para recados rápidos, informações ou convites. Devemos falar ao telefone com voz clara e pausada. O certo é dizer o nome da dona da casa em vez do número. Quando o telefonema é uma atenção
social de pessoa mais graduada à menos graduada, a primeira que chama é quem desliga.

Falar alto: – não se fala sempre com um surdo, mesmo os surdos percebem melhor quem fala claro. Numa
discussão, não procure abafar a voz do parceiro, tenha bons argumentos, convence mais.
Cuspir: – não cuspa, seja onde for, usa-se o lenço com discrição. A escarradeira é indispensável
somente para os enfermos.
Bolsos: – não ponha a mão nos bolsos da calça, é muito feio e deselegante. Quando está frio há os
bolsos do sobretudo ou mesmo do paletó. Bolso de calça nunca.
Assoar: – é preferível assoar-se ao invés de continuar fanhoso, com o nariz carregado e fungando. Se
está resfriado é preferível fazê-lo antes de ir a mesa.Em mesa íntima, é necessário pedir licença, ir assoar-se fora e voltar em seguida, do que procurar conter-se.

Bocejo: – se não puder evitá-lo, levante-se dê uma volta e afaste-se por um momento do grupo.

Assobiar: – é fazer pouco caso do próximo que está conversando ou calado. Assobie quando estiver só,
ou em festinhas, que estejam cantando ou assobiando. Profissionais e Artistas – é um prazer imenso ouví-los.

Espirrar: – o lenço foi feito para silenciar, quanto possível o espirro, não deve ser evitado com contração. Para evitá-lo devemos colocar o dedo bem no centro dos lábios, em cima, apertando-o nessa região.

Tossir: – ao tossir deve-se levar o lenço a boca para abafar e evitar salivas.

Gírias: – podem ser usadas na intimidade, em sociedade quando dão mais sabor ao que se conta. Devem ser evitadas diante de pessoas mais velhas ou de mais cerimônias.

Restaurante: – ao entrar no restaurante, o homem vai a frente da mulher ou lado a lado, se há espaço. É o homem quem puxa a cadeira para a mulher sentar-se. Quando há “Maitre” é ele quem vai a frente, em seguida o homem e depois a mulher. O homem indica o lugar para a mulher, que senta ajudada pelo garçon. Os cardápios são distribuídos para o homem e mulher, cabe ao homem transmitir o pedido, enfim, tudo que a mulher precisar. Se vier um casal amigo cumprimentá-los, o homem deve levantar-se. Ao sair do restaurante, a mulher vai a frente, ou lado a lado. Cabe também ao homem pedir capa, guarda-chuva e sombreiro se houver, como também abrir a porta de saída.

Despedida: – quando alguém parte, convém ser atencioso, mas não ficar grudado ao viajante. Talvez ele queira dizer alguma coisa de particular a um dos presentes e ficar constrangido em não poder fazê-lo, sem tomar a terceira pessoa pelo braço, afastando-se ambos do grupo. Caso não possa ficar até o momento da partida, dê um pretexto razoável, deixando-a com os melhores votos de uma boa viagem.

Salão: – um homem sempre se levanta para receber uma xícara de café, chá, etc., que alguém lhe estende. Quando dois homens se encontram em um salão, ambos levantam-se para se cumprimentar. Havendo grande diferença de idade o mais velho pode não se levantar mas pede simpaticamente desculpas pela sua atitude.

Livros: – não devolver um livro emprestado é ato de pouca cortesia. Faça-o no estado em que o recebeu. Devolve-se tudo o que não nos pertence, mesmo que o valor seja insignificante.

Gaffe: – quando cometemos uma gaffe, o mais certo é deixar que ela caia por si só. Tentar corrigir o que se fez ou disse é pior. Sendo outra pessoa ajude-mo-la a mudar de conversa.

Cotovelos: – cuidado com eles a mesa. A boa maneira condena essa atitude feia.

Embrulhos: – não se acanhe de carregar pacotes na rua. Se quem o acompanha é uma senhora, então é indescupável.

Teatro: – o homem vai a frente a procura de cadeira, na saída é ela quem vai a frente.

Televisão: – em sociedade é arma de dois gumes. Por um lado reúne e forma grupo, por outro, faz calar e o silêncio é inimigo da sociedade.

Gratificar: – em restaurante o clássico “dez por cento”, se vem na conta não há necessidade. em visita a amigos, fins de semana, campo, praia gratifica-se os criados de acordo com a posição social da família ou seja, dos anfitriões.

Casal cuidado: – todo o marido deve tratar com deferência sua mulher principalmente em público e vice-versa. Havendo contenda não devem pedir a opinião de terceiros, o que é constrangedor. Estando ambos em casa de amigos, mesmo que não se dêem bem, devem ser gentis. A delicadeza é imperiosa.

Tratamento público: – sendo alguém íntimo de um chefe de governo, um sacerdote, embaixador, etc., que ocupe cargo elevado devemos dar-lhe tratamento respeitoso. Não devemos dizer-lhe brincadeiras pesadas, havendo outras pessoas menos íntimas no grupo e, mesmo na intimidade.

“Eu” : – quando há um grupo de pessoas, no qual fazemos parte é sempre melhor dizer: fulano, beltrano e eu. É de bom tom colocar-se modestamente no fim da enumeração.

EXCEÇÃO

O Patrão diz: “Eu e meu secretário”.
O Bispo diz: “Eu e o padre”.
O General diz: “Eu e meu ajudante de ordens”.
Em casos semelhantes a primeira pessoa cede a primasia às demais.

Dinheiro: – quando recebemos dinheiro, devemos contar a soma discretamente diante da outra, é possível erro contra ou a favor. Se for cheque, ainda assim, deve-se certificar que o cheque está em ordem.

APRESENTAÇÃO

A apresentação é o marco inicial do conhecimento em sociedade. O “muito prazer” vai bem seja ao ancião, a uma bela senhorita. Por isso temos a obrigação de promover as apresentações. Seguimos as seguintes normas: Grau de idade, Sexo, Política e Posição Social.

– Havendo um Sacerdote, é quase sempre ele quem tem grau superior. Quem apresenta deve fazê-lo claramente dando os nomes por extenso e se possível acrescentar uma palavra que qualifique os apresentados, para ambos entrarem em entendimento.

– A pessoa mais importante estende a mão à que lhe foi apresentada, ou faz uma referência com a cabeça, não restando a esta senão imitar. É a pessoa importante quem diz primeiro “Muito Prazer” e, inicia a conversação. Os ingleses dizem somente – Como vai? e o outro responde com as mesmas palavras.

– Uma senhora nunca se levanta, quando é apresentada a outra senhora ou a um senhor, fazendo-o somente quando a pessoa apresentada é de tal ordem, que a isso obriga. Ex.: Chefe de Estado, Sacerdote, alta hierarquia, senhora ou senhor muito idoso.

– Quando a pessoa é do mesmo nível, é indiferente o nome citado em primeiro lugar.

– Quando a pessoa a quem se apresenta é por demais conhecida ou se, na ocasião essa pessoa é homenageada (todos devem saber disso) não há necessidade de mencionar seu nome, mas somente o da apresentada.

– Se você for apresentado e não entendeu bem o nome, pergunte. É muito importante guardar os nomes dos novos conhecidos.

– o homem não permanece sentado durante uma apresentação. Só os Chefes de Estado, Sacerdotes de alta hierarquia podem permanecer sentados.

– Quando há um grupo de pessoas reunidas e chega mais uma, a dona da casa deve apresentar a que chega, dizendo seu nome e o nome das pessoas que estão na roda, apresentando-as sem que haja apertos de mão. As pessoas apresentadas vão repetindo o clássico “Muito Prazer”. Se houver pessoas idosas no grupo, devem dar-lhes primasia no cumprimento.

– Se a pessoa que devia fazer as apresentações não faz, por esquecimento ou por estar ocupado, os convidados podem apresentar-se mutuamente. Podem e devem fazê-lo. Muito formalismo é tão censurável como a intimidade exagerada à primeira vista. Em se tratando de pessoas de sociedade deve-se encontrar sempre a forma certa de entabular uma palestra agradável, quando há afinidades entre si.

– Apresentação por meio de cartas devem ser feitas com algumas palavras simpáticas para ambas as partes. Por telefone também é permitido, pedindo a um amigo que receba o outro e se desejar, colocar os dois no aparelho. Pode fazê-lo, desde que haja intimidade entre o que apresenta e as duas pessoas que se se deseja conhecer.

– Se você for apresentado a um Chefe de Estado, Ministro ou a outra personalidade e não entendeu o nome, não torne a perguntar.

SAUDAR

Saudar é um ato de boa educação. O essencial é que a saudação seja sempre um gesto de amizade cordial e espontâneo. A saudação deve apresentar realmente o desejo de que a pessoa a quem cumprimentamos tenha um “Bom dia” uma “Boa tarde” uma “Boa noite”, ou o real prazer em vê-lo de novo. Uma coisa permanece imutável, é o dever de saudar conhecidos e amigos.

– O homem saúda primeiro a mulher, a um superior hierárquico ou grandes personalidades, não deve estender a mão, deixando a iniciativa ao saudado.

– Uma senhora saúda primeiro outra senhora menos jovem, ou de posição mais elevada, um cavalheiro muito importante ou idoso, uma autoridade. Nunca tomar a iniciativa de estender a mão.

– Entre homens ou senhoras, quem chega ou vai passando deve saudar em primeiro lugar. Parando se houver conhecimento suficiente.

– Quem entra num salão ou num elevador residencial, cede o passo aos mais idosos e as senhoras, faz uma saudação com um simples aceno de cabeça. Quem recebeu a saudação, deve corresponder com a mesma gentileza.

– Um homem, em companhia de um amigo ou de uma senhora, secunda o cumprimento deste ou desta a uma terceira pessoa, com um discreto aceno. Uma senhora nunca o faz.

– O homem levanta-se sempre, para receber um aperto de mão, seja de quem for, salvo se ele for muito importante ou idoso.

– A mulher só se levanta ante seus convidados, senhoras idosas ou pessoas de alta hierarquia, ou importantes.

– Quando duas pessoas conhecidas se cruzam na rua ou num salão cumprimentam-se. A iniciativa de parar deve ser sempre da mais idosa ou importante.

– Se um senhor cumprimentar uma senhora nessas mesmas condições, cabe a este, a iniciativa de parar. – Não se estende a mão a um doente ou a mesa de refeições.

– O “beija-mão” requer cuidado, o gesto só cabe em recinto fechado, não em público. Não se beija mão de senhoritas ou mão enluvadas. É correto beijar as mãos das mais idosas ou das mais íntimas e cumprimentar as demais. Uma senhora ao entrar no salão sempre descalça as luvas, pelo menos a direita, para cumprimentar as pessoas que lhe venha falar.

– Cumprimentar tirando o “chapéu” é obrigação de quem se dá ao trabalho de usá-lo. Quando há senhoras, numa sala, num bar, numa loja, etc, tira-se o chapéu. Nunca se fica de chapéu, quando há dúvida.

– Se estiver frio e dois amigos se encontram enluvados, ambos retiram as luvas, antes de dar as mãos. Sendo uma senhora ela conserva as luvas ao encontrar-se com um amigo ou amiga.

– Num salão ou recinto fechado, geralmente o saudar é acompanhado do aperto de mãos. Não é obrigatório, sobretudo quando alguém se aproxima de um grupo numeroso. Basta saudar com a cabeça. Se quiser, poderá apertar a mão de uma ou duas pessoas, as quais deve mais respeito.

– Um homem bem educado nunca toma a mão enluvada de uma senhora, levantando com o polegar, a luva para beijar-lhe o pulso. – Um anfitrião ou um hóspede nunca beijará, seja onde for, a mão de uma convidada, estando ela em “ deshabillé” e ele em “role de chambre” ou qualquer deles nesses trajes. Não se beija “mão”, em praia, campo ou fazenda. – Não se deve estender a mão, num restaurante, quando se está à mesa ou a outra pessoa o está. Uma saudação com a cabeça é suficiente, mesmo que se chegue à mesa para conversar. Nesse caso, os homens levantam-se para cumprimentar, de longe, a senhora ou senhor.

– Em um jantar se uma senhora se levanta todos os homens devem fazer o mesmo, repetindo o gesto quando ela regressar. Sendo um jantar grande, essa obrigação fica limitada aos vizinhos da direita e da esquerda. DISCRIÇÃO É o comportamento pessoal na sociedade e o cartão de visita de cada um. Agir sempre discretamente, vestir-se, portar-se discretamente, é o segredo da verdadeira elegância. Agir com naturalidade, sem elevar a voz, sem muita gesticulação, seja na rua, em casa ou em sociedade, no trabalho, etc., não procurar sobressair, tornar-se alvo de todos os olhares. Esta é a norma fundamental, e o segredo da sua elevação social. PONTUALIDADE É a cortesia dos Reis, portanto, sejamos reis e rainhas, principalmente nós brasileiros, que na Europa somos sempre condenados por esta falta de cortesia. Pontualidade é o ponto de honra na vida social. Sabendo que a pessoa com quem se trata, não tem essa virtude britânica, marque encontro num lugar agradável, para que a espera não seja cansativa. Deixe a desvantagem para a outra pessoa.

– Ser um “Gentleman” – Um cavalheiro tem a obrigação de suportar impertinências e mesmo inconveniências até um certo ponto, mas não hesite em aplicar o remédio certo na hora precisa, mas com discrição, de tal maneira que o visado perceba o que se passa. Não crie “aura” de constrangimento num grupo recusando a mão que se estende mesmo de um desafect, com isso demonstramos ao nosso opositor a nossa superioridade.

– Saber ouvir e saber falar – Não saber ouvir, é um defeito gravíssimo. Coisa alguma corta mais a alegria de uma boa palestra, quando um ouvinte está frenético para entrar na conversa, logo que haja uma deixa. Saber ouvir é a mais difícil arte e dá ao parceiro, força e estímulo para expor com mais facilidade o que tem em mente. Sem uma palestra agradável e em termos elevado, com a voz natural, a vida em sociedade se torna enfadonha. Os dez pecados mortais contra a arte de bem conversar, de Jonathan Swft.

1 – A desatenção de quem ouve. 2 – O mau hábito de interromper e a de falar ao mesmo tempo.

3 – A precipitação de mostrar que se tem espírito ou cultura.

 4 – A vontade de querer dominar a conversa e o assunto.

5 – Pedantismo. 6 – A falta de seguimento na conversa.

7 – O espírito de contradição.

8 – O vício de sempre querer fazer graça.

9 – A falta de calma na apresentação de argumentos.

10 – Trazer a baila assuntos pessoais em detrimento dos de ordem geral. Deve-se partir de um ponto certo. Quem cala e ouve – aprende. Quem fala – ensina. FORMAS DE TRATAMENTO: Quando se fala da própria mulher, é errado aplicar as expressões “Minha Senhora” e “Minha Esposa”. É pretencioso e sem cabimento algum. A mulher diz – Meu Marido – e o Marido diz – Minha mulher. As expressões “Senhora e Dona” são perfeitamente definidas. Não se diz a Senhora Fátima da Silva Leite, e sim, Dona Fátima da Silva Leite. Mas diz-se a Senhora Silva Leite ou a Senhora João da Silva Leite, isto é, “Dona” quando se usa o nome de batismo e “Senhora” quando só se emprega o nome integral do marido ou o sobrenome comum a ambos. Nunca se pode dizer: Bom dia Dona, ou obrigada “Dona”

– As expressões Dona obriga o nome de nascimento. Pode-se dizer: “Bom dia Senhora” ou “Bom dia minha Senhora”. Não se pode dizer os João da Silva Leite e, sim, o Senhor e a Senhora João da Silva Leite, ou os Silva Leite.

– Quanto as formas de tratamento, o “Ilustríssimo Senhor” ou “Excelentíssimo Senhor”, cabem para a maioria dos casos em que haja cerimônia. “Eminência” – tratamento para Cardeal “Monsenhor” –

tratamento para Bispo “Meritíssimo”

– tratamento para Juíz “Vossa Excelência” – tratamento para Parlamentares e governadores

“Magnífico Reitor” – tratamento para Reitor da Universidade “Vossa Senhoria” – tratamento para Uso Comercial

“Excelência” – tratamento para Diplomatas Nas classes Armadas:

– Senhor Marechal

– Senhor Genera

– Senhor Almirante

– Senhor Brigadeiro

– Senhor Tenente CARTÃO DE VISITAS O cartão de visita faz parte dos usos e utensílios de uma pessoa bem educada. Deve ser pequeno e ter o nome da pessoa que o traz, a não ser que tenha usos diversos.

– O Casal pode ter o mesmo cartão, colocando o nome do marido acima do da mulher: ex: Sr. e Sra. Carlos de Souza. – Quando um homem visita um casal, deve depositar dois cartões, um para cada visitado. Se o casal visita outro casal, deixará três cartões, dois do vistante e um da visitante, pois exige a etiqueta que a mulher não deixe cartão para visitado homem.

– O convite pode ser pessoal, epistolar ou telefônica. Ocorre o primeiro quando se encontra uma pessoa conhecida em casa de amigos.

– Na rua só se convida pessoas amigas e íntimas. O convite nestas condições deve ser confirmado no máximo quarenta e oito horas antes, e, na hora se deseja aceitá-lo.

– O convite por carta, deve ser respondido por carta, o quanto antes, para que a pessoa possa ter a certeza da presença do convidado. – Por telefone, a resposta é imediata. – Nos convites protocolares e impressos, há quase sempre as letras R.S.V.O. (Respondez, s’il vous plait). Atualmente usamos R.P.F. (Resposta por favor).

Nestes convites, a resposta não deve demorar. O mais tardar, quarenta e oito horas depois de recebido

. – Não devemos deixar convites por telefone com a empregada, a um empregado de clube ou de um escritório.

– Convites feitos por um amigo comum podem ser aceitos, quando sabemos o grau de intimidade entre o anfitrião e o amigo.

– Convites para cerimônias, casamentos ou recepções de gala, são sempre impressos e não pedem respostas. Nos convites para casamento, é usual um segundo convite, que é um cartão pequeno anexo e onde se convida para a recepção, tida como mais ou menos íntima.

– Ninguém participa nascimento por escrito, a não ser para pessoa íntima e distante. O melhor mesmo é por telefone e assim mesmo para amigos mais chegados. – Os convite mais formais e cujo envelope é maior do que o usual, devem devem ser entregues em mãos. O máximo de cortesia verifica-se quando esse convite é levado pelo próprio convidante. É uma distinção que não pode caber a todos os convidados pelo número dos convites, mas que se afirma como polidez e amizade. – Os convites variam, segundo as circunstâncias e os motivos. As fórmulas consagradas são as preferidas. Exemplos são as palavras “honra e prazer”, que são empregadas com cuidado e firme propósito.

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