Dia 12 de junho, comemora-se o dia dos namorados. Parece-me que o comércio lucra mais com esta comemoração do que os próprios namorados que andam um pouco desiludidos com a insegurança no seu namoro.
Namoro e casamento são duas realidades que normalmente acontecem entre um homem e uma mulher quando ambos chegam à maturidade fisica e sentimental. Deus disse: “Não é bom que o homem esteja só… Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se ós dois uma só carne” – Gn 2.18 e 24.
O período do namoro deve ter como objetivo conhecer melhor um ao outro a fim de se ter a certeza de que o casamento deva ser concretizado para felicidade de ambos.
O preparo para o casamento deve ser feito sob a orientação e aprovação de Deus. Isto porque durante o período do namoro tanto o moço como a moça são levados muito mais pelo sentimentos do que pela razão e os nossos sentimentos muitas vezes nos enganam.
Para que o casamento seja uma benção para ambos os cônjuges é imprescindível a aprovação de Deus. O namoro deve ter como objetivo a concretização do matrimônio. Nem o moço e nem a moça devem brincar com o sentimento do outro.
O sentimento é muito importante e não deve ser tratado irresponsavelmente. Ao se descobri, durante um certo período de namoro, que não há possibilidade de realizar o casamento, o melhor é, de comum acordo, desfazer o namoro.
O jovem cristão não deve enganar ou trair a sua namorada, deixando-a frustrada por uma esperança ilusória, sabendo que o casamento nunca se concretizará. O bom senso deve funcionar em ambas as partes.
Não existe uma fórmula única e infalível para que haja felicidade no casamento, todavia, algumas condições devem ser observadas a fim de contribuir para a felicidade do matrimônio.
A existência de amor recíproco.
O reconhecimento e o respeito dos deveres e direitos individuais.
A aprovação e a benção de Deus.
A aproximação da idade. Uma diferença muito grande de idade pode causar desentendimentos irreparáveis.
Outro elemento importante que influi no relacionamento harmonioso do casal é o seu grau de cultura e educação. O ideal é que ambos tenham o mesmo nível cultural.
O mesmo sen timento religioso é fundamental para que haja harmonia conjugal.
O apóstolo Paulo recomenda: “Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas? Que harmonia, entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo? “
2 Co 6:14-15. Está provado que sentimentos religiosos ou crenças diferentes entre os cônjuges só trazem desarmonia no lar.
Deus instituiu a família para harmonia e felicidade do ser humano.
Conselho de amigo: Jovem, procure fazer tudo o que estiver ao seu alcance para que o seu namoro possa contribuir para a formação de um casamento feliz e abençoado por Deus.
Fonte: Pastor Abel Pereira Côrte, da Igreja Cristã Presbiteriana do Guará II.