Deus não compactua com o pecado

O mundo caminha em colapso moral, ético e religioso, com ausência absoluta de temor e tremor a Deus, conforme as Santas Escrituras anunciam veementemente. No transcorrer dos últimos tempos, antes do retorno triunfal de Cristo, quando ele virá julgar, com fogo consumidor, as nações da terra, a sucessão de sinais e acontecimentos irão convergir para as evidências da perdição no mundo. Para tanto, se levantarão homens envolvidos nos mais obscuros sentimentos e práticas, terminantemente opostos aos princípios eternos estabelecidos por Deus.

Configurar aceitável, de bom grado, o que Deus abomina é o mesmo que afirmar a existência da flexibilidade quanto ao pecado no Reino Santo de Cristo, o que, por si só, é a mais completa heresia, afinal, o Senhor dos Exércitos é a própria majestade santa e jamais tolera a iniquidade humana. O Rei dos reis e Senhor dos senhores, Jesus, é a plenitude da divindade celestial, nEle não habita as trevas. Cristo é a resplandecente luz poderosa, permanece coberto de glória, jamais pecou e não compactua, de modo algum, com as obras condenáveis da carne. Não há comunhão entre a santidade de Cristo e as inclinações pecaminosas existentes no mundo.

Recentemente, li matéria divulgada pelo site UOL, cujo enfoque foi a entrevista com o Padre João, pertencente a Igreja Nossa Senhora de Fátima, em Niterói, Rio de Janeiro. No conteúdo, o religioso afirma que Jesus, o verbo de Deus, assistiria sem restrições o carnaval. “Vou à Sapucaí todos os anos abençoar a escola de samba Viradouro. Neste ano, a diretoria me deu uma função: diretor religioso de carnaval. Você acha que Jesus não estaria assistindo a uma manifestação tão bonita e tão profunda quanto o carnaval? Claro que talvez ele não fosse todo ano, mas acho que ele estaria lá, sim”.

O carnaval é um evento pautado pelo estímulo escancarado ao uso abusivo de álcool, drogas, à prostituição sexual. O conceito da festa é a exploração e exibição gratuita dos corpos, tendo o alardeado slogan: “Ninguém é de ninguém”. O próprio termo, por si só, confirma sua conotação majoritária, festa carnal, onde as obras ali presentes, de maneira alguma glorificam ao santo nome do Rei Jesus, longe disso. Trata-se de uma comemoração deliberadamente profana, pagã, que idolatra e expõe, de modo concupiscente, as obras pertinentes à carne, tendo como enredo o fomento do pecado entre as pessoas de todas as formas, em escala ascendente destrutiva.

O Deus perfeito e incorruptível foi capaz de pagar o mais elevado preço, do Seu penoso sacrifício mortal, naquela rude cruz. Nós somos a causa do martírio do Rei Jesus. O corpo dilacerado, até a perda total de sangue, trouxe redenção a quem decidir segui-lo abdicando o mundo tenebroso. Mas este mesmo Deus, capaz de entregar o próprio filho à cruz, para que fôssemos livres do peso do pecado condenatório, dando-nos a graça de voltarmos ao Pai Celestial, há de vir revestido de poder e autoridade, como indestrutível General de Guerra. Existe algo mais aterrador que a morte física, é o próprio Rei Jesus vir julgar os homens, quando toda palavra falada, toda ação feita em apoio ao pecado surgirá como evidência da assumida culpa.

Qual é a sua escolha?

“Quem é injusto, seja injusto ainda; e quem é sujo, seja sujo ainda; e quem é justo, seja justificado ainda; e quem é santo, seja santificado ainda. E, eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra. Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, o primeiro e o derradeiro”. Apocalipse 22:11-13

Bárbara Rebouças

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