Assim diz o Senhor dos Exércitos – Bárbara Rebouças
A terra antes de ser integralmente submersa nas águas diluvianas estava dominada pela maligna deturpação pervertida sexualmente, coberta pela violência sem precedentes, contaminada na idolatria pagã, impregnada na desobediência contra o Senhor dos Exércitos.
A injustiça tornou- se o deus da humanidade, sendo, então, erguido o mentiroso trono de culto a si mesmo. O desamor egocêntrico ocupou os corações dos homens, os tornando escravos da decadência moral, opositores obstinados aos santos mandamentos do Deus Criador, tendo prazer na iniquidade.
Noé levou 100 anos construindo a arca, pregando para uma geração perversamente corrompida pelo pecado. Porém, ninguém deu credibilidade. Ao contrário, tudo que fizeram foi escarnecer do Altíssimo.
Deliberadamente, homens e mulheres decidiram não crer na profecia anunciada pelo servo do Deus vivo e verdadeiro, que haveria o dilúvio, o juízo celestial na terra. A libertinagem assumiu o lugar nas mentes cativas pelo mal de toda aquela geração.
A profecia cumpriu- se de modo definitivo, conforme Deus havia proclamado ao servo Noé. As pessoas pereceram com as águas, nenhuma delas sequer sobreviveu, pois estavam contaminadas pelas iniquidades, mesmo assim não se arrependeram.
Pagaram com as próprias vidas o elevado preço pela rebelião contra o amor perfeito de Deus, ficando para sempre separadas do autor e doador da vida.
Deus, no entanto, só encontrou retidão fiel no coração de Noé. Esse foi o motivo do Pai Celestial ter conservado a descendência do servo obediente.
Mais que uma punição totalitária diante do avanço da maldade extrema na terra, Deus viu quão longe o homem foi capaz de ir sem ao menos redimir- se.
Deus Pai não tem prazer algum com a ruína das almas formadas por ele, para o louvor da Sua glória. O propósito celestial desde a eternidade é conduzir toda a criação humana ao relacionamento pessoal com ele, através do sacrifício de Cristo na cruz.
Mas esse vínculo de amizade não depende apenas de Deus, depende de nós, principalmente. A escolha em andar guiado no caminho bem aventurado do Evangelho, tendo a comunhão com Cristo, é uma resposta de obediência que damos, ou não, ao Criador do universo.
Após a suspensão das águas, com a saída de Noé e a família da arca, quando o servo ofereceu altar de adoração ao Altíssimo, Deus afirma que nunca mais irá amaldiçoar a terra e todos que nela habitam. Para simbolizar essa aliança perpétua com Noé, seus filhos e seus descentes, Deus forma um arco-íris.
Cristo usa hoje outros servos fiéis para anunciar o retorno triunfal dEle, quando o juízo e justiça divino serão estabelecidos até os confins da terra.
Quem atender ao chamado do Mestre Jesus, com o coração entregue por inteiro, nunca conhecerá a destruição, mas será perdoado, salvo, regenerado, e com ele viverá eternamente.
Assim diz o Senhor dos Exércitos:
“Desejaria eu, de qualquer maneira, a morte do ímpio? diz o Senhor DEUS; Não desejo antes que se converta dos seus caminhos, e viva?
Portanto, eu vos julgarei, cada um conforme os seus caminhos, ó casa de Israel, diz o Senhor DEUS. Tornai-vos, e convertei-vos de todas as vossas transgressões, e a iniqüidade não vos servirá de tropeço.
Lançai de vós todas as vossas transgressões com que transgredistes, e fazei-vos um coração novo e um espírito novo; pois, por que razão morreríeis, ó casa de Israel?
Porque não tenho prazer na morte do que morre, diz o Senhor DEUS; convertei-vos, pois, e vivei”. Ezequiel 18: 23-30, 31,32
Bárbara Rebouças